Por: Andre Luis Jacomin Crônica de novembro A descrição da identidade do cronista apresenta em si uma contradição. O marxismo nos compele à ação humana para mudar a realidade. Por outro lado, a atitude cética do observador conduz à inação ou pura contemplação. *** Diz-se que o pensador René Descartes pariu a modernidade por meio…
Autor: americaprofunda
Lula e a Regulação da Mídia
Lula jamais foi ou será o queridinho da mídia brasileira. Pelo contrário, sempre em seu nome foram imputados exatamente o contrário do que mostrou em seus mandatos como presidente, marcados pela conciliação como pavimentação do caminho da redistribuição de renda e da construção da mínima dignidade para a população mais carente do país.
EDITORIAL – Edição de Outubro de 2021
Ernesto Guevara de la Serna, ou simplesmente, “El Fuser”, ou “Che”, é a capa da nossa edição número 2 do América Profunda. Que além do maior símbolo de insubordinação e contracultura que temos no século XX, é tambem o homenageado pela sua dura morte e emboscada que sofreu em outubro de 1967, há exatos 54…
El liberalismo putrefacto: o ocaso da cultura dos velhos homens brancos
Por: Rodrigo G. M. Silvestre Dois fenômenos interligados marcam nosso momento histórico atual, um é o melancólico espernear dos velhos homens brancos que ocupam posições de poder e concentram a riqueza financeira da sociedade. Outro, intimamente ligado com esse é a constatável falência do modelo neoliberal, implantado mundo afora e imposto na américa latina na…
O BRASIL PROFUNDO VERSUS O DEEP STATE- Por uma Revolução Brasileira.
É pela cultura popular dessa brava gente e pela oportunidade de exercermos aquilo que somos, forjados e construídos no caráter de cidadãos latino-americanos descolonizados, livres e despertos que este jornal existe e soma-se à voz da Esquerda.
A LUTA DE CLASSES EM TEMPOS PANDÊMICOS E O PANDEMÔNIO BRASILEIRO
Por: Thaís Pagano A pandemia de Covid-19, cujo nome é SARS-2, ou seja, “Síndrome Respiratória Aguda Grave – 2”, indica não ser algo novo ou sem precedentes, já que é a segunda do seu gênero neste século. Em 2003 a SARS 1 foi chamada de “a primeira doença desconhecida do século XXI”. Sendo assim, é…
Des-controladas.
“descontrolada! a senhora está totalmente descontrolada. linda, não precisava nem abrir a boca. outro aborto que aconteceu na história brasileira. burra. se encontro na rua, soco até ser preso. toda poderosa. histérica! ela é louca. raciocina brilhantemente como homem. bruxa! você é secretária de qual secretário? prostituta! porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece.”
ANÁLISE DE CONJUNTURA: UMA TAREFA CONSTANTE
Por: Thaís Pagano Pensar criticamente a América Latina requer um olhar atento para o seu processo histórico, sua constituição como capitalismo periférico e sua condição de subalternidade, essencial ao sistema imperialista. Dessa forma, é inevitável refletir sobre a transformação de seus recursos naturais e humanos, inicialmente em capital europeu e, depois, norte-americano. O mecanismo global…
EDITORIAL
Caros Leitores, sejam bem vindos ao Jornal virtual América Profunda, seu jornal mensal de atualidades latino-americanas, mesmo que essas atualidades se remetam a séculos e séculos de construção histórica e fenomenológica do ser latino-americano. O titulo do jornal ganha esse nome em referência à obra mais conhecida do argentino Gunther Rodolfo Kush, um filósofo que…
Se não agora, quando?
Venho falar de um tema que há algum tempo divido com amigas e, ainda que timidamente, amigos de noites e conversas fecundas. Estou ambientada num pequeno reduto da esquerda curitibana que tanto me acolhe, mas que também tanto me frustra enquanto mulher. Na mesa há uma pauta que nos une: a avalanche vil de uma política que nos magoa, nos sufoca, nos revolta e nos confraterniza. Porém, a cisão é iminente logo as luzes se demoram. No caminho entre a mesa em que dividimos a pauta, o cinzeiro e os copos até qualquer tipo de relacionamento mais íntimo a tragédia se anuncia. A esquerda ainda escuta samba. E viva! A esquerda masculina hetero cis ainda tem saudades da Amélia. Trágico!