ESCRITO POR JOÃO MARTIN XAVIER DA SILVA
“Con su Permiso”, segue algo que vivencio, desde não saber o que saber significava. Apesar do título ser quase uma chamada publicitária, jamais a manchete da 1@ pagina e muito menos “trending topics” soar quase tão “NAIIFF” que mereça uma primeira estrofe ERA UMA VEZ…
O que segue tem o peso de correntes de ferro, o barulho de um disparo, um grito mudo da mãe que perde um filho, o timbre particular do choro de uma mulher, um pai ou uma criança. Tem cheiro da pólvora desde as ocas, pelos quilombos que continua e ecoar sem fim pelas favelas da máquina neoliberal de moer carne humana. Tem a mesma estrela do “CHERIFE”, que empurrou, para dentro de grandes navios mulheres e homens, Marias, Terezas, muitos João y Juanes; negros, brancos, amarelos, vermelhos e verdes.A estrela Brilhante do “CHERIFE”, também era a última que judeus, na Alemanha viam antes de serem sumariamente assassinados.
… Desde minha infância, Piá, guri, pibe e não a dos porta retratos, nem a de brincar na rua Mamoré, em la calle Elcano Rivadavia com meus amigos da rua, o com mis primos em las tan soñadas vacaciones en Capital Federal, do pinhão a empanada, “culito pa’riba” como decia mi abuela Cristina Maria. Desde que me lembro por gente, quando na presença da injustiça, quase perfeita no reflexo da ácida lágrima de uma mãe que só é pobre quando não tem as armas para defender seus filhos, sempre que as insuperáveis toneladas que a opressão com seu pé pesado no pescoçodos povos brasileiro e argentino lationoamericanos
Seja o brilhante sapato do general seja o coturno de um marreco ou a caneta de um deputado, vereador, senador da república…, deles e por fim, “last but not least” o cheiro de enxofre que sinto quando a ganância dos homens nubla a já vendada justiça e acaba com a migalha de paz, as quais, as mulheres e homens de bens se agarram para cruzar o deserto cotidiano da falta de oportunidades de levar uma vida digna.
Ou seja, sempre que a INJUSTIÇA em qualquer das formas acima, or else, encurrala minha humanidade me vejo em uma praça.
Na verdade apesar de ser um pesadelo, tem um pouco de sonho… e acabo nessa plaza que está entre avenida Pueyrredón y la facultad de arquitectura de la Universidad de Buenos Aires. Como toda plaza porteña tem bancos, pombas, cheiro de “garrapiñada” y um carrossel (calecita). Abuelos, estudiantes, madres con bebés, trabajadores, enamorados de primera o muchas viajes enfin gente brincando na praça.
E isso! saio do curral e vou parar nessa praça…
Onde sempre vejo uma pequena menina, sim, ela é uma menina mas é curiosamente bem menor que suas amigas. Sim, cada vez que a injustiça me choca e mumifica acabo encontrando essa pequena menina que não envelhece, acho que a primeira vez que a vi tinha 6 anos, hoje tenho 46 e ela continua bem pequena, bem menina.
Não lembro exatamente, o que me levou a conversar-nos a não ser minha mal vestida mas intrépida curiosidade. Ela se chama liberdade, LIBERTAD.
Como toda conversa aos pés del cerro catedral ou as margens do rio Tapajós na nossa distante Rondônia o papo começa pelo clima, vai chover? Vai nevar?
Mas logo esta frágil mais indestrutível menina me guia por esse sentimento de injustiça e disso lembro bem porque foi a primeira vez que ela me falou sobre sua irmã mais velha? A Revolução.
Liberdade é a caçula de quatro filhos que o Amor e a Humanidade tiveram 2 hombres y dos mujeres.
La menina, fala com tanto orgulho da irmã que ilumina o pesadelo, como ver na escuridão, ao entender e sentir a fria e áspera mão da injustiça.
Bom, os lindos cabelos vermelhos da Revolução, segundo a caçula, quase não vieram ao mundo. Porque sua mãe teve hemorragia e por mais serena que Dona Humanidade fosse, disse a mãe da pequena Liberdade que pariu sua primogênita do sangue e que parte do temperamento muito forte da irmã, são indissociáveis da sua natureza.
Aqui posso terminar sem explicar porque se eu fosse você não leria este artigo até o fim se você se sente livre quando teu igual está preso.
Se chegou ate aqui e não “deu liga” pode parar. Porque esta provocação e para quem não admite a INJUSTIÇA e pode fazer algo contra ela, afinal:
NO HAY REVOLUCIÓN SIN SANGRE, MAS COMO SOMOS UM POVO ORDEIRO E NÃO SANGUINÁRIOS COMO FAZER A REVOLUÇÃO QUE NOSSO POVO MAIS HUMILDE PRECISA ?
Todos, na surrealista matemática da falsa democracia, a maioria, sabem o que é uma INJUSTIÇA e imagino que, como eu, sofrem.
Lógico! o limite da dor, é o desemprego, a família, e não porque o emprego seja mais importante que a família: a bom entendedor …
Na verdade, a maioria NÃO trocaria nem num programa de auditório nem na surdina a liberdade dos outros, dos que não tem; por uma casa própria, um belo carro, férias; desde que, também a conta do banco cresça . E NÃO SE ASSUSTE PEQUENO OU GULOSO, PACATO OU HISTÉRICO GAFANHOTO.
É SIMPLES. NÃO SOMOS COVARDES IMAGINO QUEM NÃO SABEMOS COMO INICIAR UMA REVOLUÇÃO PARA RECUPERAR E O QUE É NOSSO, PORQUE O ESTADO NÃO É DOS POLÍTICOS NEM DOS RICOS. É DO POVO, E NÃO SE ENGANE, TAMBÉM NÃO É DA NAÇÃO. É DO POVO, É NOSSO DOS BRASILEIROS E DOS ARGENTINO.
E VC BUSCA A OPORTUNIDADE DE DAR UM GOLPE NA CARA DESSA “JUSTIÇA” VENDADA, DA INJUSTIÇA ESCANCARADA. que como master mind de um filho da puta de um político mau caráter que só entrou na vida pública pelo privado, para enriquecer as custas do erário ou seja E Do do sangue do povo, e para ter mais poder para dedicar USAR o voto de SEU eleitor, para roubar e vencer sua particular guerra contra seus desafetos políticos, seja em qual arrabal esse.
Afinal, VC É SE IDENTIFICA MAIS COM QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO
- O QUE EU GANHO COM ISSO?????
- ONDE ASSINO OU COMO PARTICIPO DA PRIMEIRA REVOLUÇÃO NÃO ARMADA DO BRASIL
ESTA TERTÚLIA FOI PARA OS LETRA B, DE BRASIL.
A LUTA CONTINUA, CONFIRA NA PRÓXIMA EDIÇÃO:
OS MELHORES AMIGOS DA IRMÃ MAIS VELHA DA LIBERDADE: A REVOLUÇÃO