Por: Felipe Mongruel
A SOLIDARIEDADE É A MAIOR REVOLUÇÃO HUMANA
Em tempos de propagação autoritária e autocrática no mundo, os termos políticos ganham novas formas, numa avalanche de confusões teóricas e sistêmicas, numa guerra híbrida (força + linguagem) para obtenção de poder. Poder este que muito se confunde com um acúmulo capitalista e uma sede infinita por novas fontes de preservação destes privilégios, leia-se aqui, a procura no espaço de novos palcos de onde deixar suas pegadas ambiciosas por parte de particulares bilionários que alimentam mesmo a ideia de deixar o caos pra trás, deixar o caos para a massa pobre e fétida do planeta Terra, este deserto de líderes e cada vez mais um deserto de vida.
No Brasil, regredimos incontáveis décadas após o “anti-sistêmico” demolidor de concorrentes, Jair Bolsonaro, a legitima besta apocalíptica. No campo ambiental e de preservação, na seara da ciência e da tecnologia, no campo da saúde e da educação e até na pasta econômica, Bolsonaro faz terra arrasada do país que ostenta mais golpes na Republica desde sua fundação.
As estratégias para vencer a democracia eleitoral foram calçadas como luvas anatômicas para uma sociedade que se alimentava e se alimenta em achar culpados e criar justiçamentos. Caminham par e passo com a analfabetização televisiva que a mídia voraz e direitista deixou pelo país. E erra quem pensa que depois desse absurdo criado, ela voltou atrás em seus meios e restringiu os meios para que o propagassem.
Na maior empresa de telecomunicações do país, a rede e complexo Globo, seus dotes de golpismo andam ombreados às oportunidades de pautas mais influentes em outros campos políticos, quando por exemplo, tratam do racismo estrutural num torturante reality show de ambições individuais e rinha de vaidades.
A direita, seja a oportunista-autoritária, seja a oportunista-hipócrita agem sempre pelo mesmo ceio: o mérito individual.
Mesmo depois do maior desastre político já visto num país grande, ainda mais apequenado pela maior pandemia do século, as correntes capitalistas e individualistas são largadas. Seja pelo auge do sistema financeiro, seja pelo bruto processo que o agrobusiness coloniza.
Depois de tudo, a raça humana que vive no Brasil não consegue aplicar os conceitos mais importantes do raciocínio do cabeludo da Galiléia que foi capturado como símbolo para atender os fins dos poderosos durante esses 2000 anos. Raciocínio este, simplesmente da solidariedade coletiva infindável.
E é com esse sonho de uma ambiência que a sociedade se divida por inteiro, se ajude por inteiro, se salve e se proteja por inteiro, num cuidado excessivo e desmedido com àquele que não conhece ou que nunca viu antes que encorajo os leitores neste 2022. Meu sonho de revolução é uma revolução socialista, mas principalmente solidária, para que todos saibam que uma vida coletiva, como num favo de abelhas, protege, cuida, satisfaz e é extremamente eficiente, sem privilegiar qualquer abelha, todas fazem mel.
Solidário, indignado, combatente.São tantos os adjetivos que cercam as ações de cada um de nós!
Transforma-los numa apara para esse país à afundar
só juntos ,com coragem, sem medo vamos conseguir!