A proposta do texto é apresentar elementos que propiciem reflexões críticas acerca da política social no Brasil, cujo processo revela a interação de um conjunto de determinações econômicas, políticas e culturais. Seu desenvolvimento abrange o movimento de produção e reprodução da acumulação capitalista e o grande desafio reside no combate aos desmontes provocados pelo ultraneoliberalismo à efetividade da política social enquanto modalidade de política pública universal, fundamentada na garantia de direitos sociais.
Mês: novembro 2021
EXAGERADO
O poder punitivista que desumaniza, corrói e mutila o povo.
Os inimigos do gozo: o jogo do Bolsonaro e da terceira-via
Se existisse uma máquina do tempo que trouxesse Getúlio Vargas e Luiz Carlos Prestes diretamente do ano de 1945, jogasse os dois, peladões, sem entender nada, como numa cena de filme distópico, no meio do Largo da Carioca, a primeira coisa que eles fariam seria olhar um para cara do outro e falar “eita porra”, depois iam para uma banca arrumar um jornal para cobrir suas “vergonhas”.
Viva o dia 27 de Setembro!
Não gosto de final de ano. Não sei se é porque esse lance de inferno astral antes do seu aniversário é real (faço aniversário em janeiro) e entre o Natal e o Ano Novo fico meio ruim, ou se tudo isso é uma baboseira e eu simplesmente não gosto das festas e do clima de final de ano por não gostar mesmo.
O problema nunca foi Jair
Jair sempre foi pequeno e sempre será, seja apoiado ou não pela maioria dos eleitores. Afinal, sua modalidade de pequenez é especial: trata-se de pequenez cognitiva, pois não se sustenta por lógica; de pequenez moral, uma vez que é escancaradamente hipócrita; e de pequenez humana, já que é declaradamente contra os direitos humanos, e portanto desumano por definição. Mas isso não é novidade e não pode ser aceito como tal.
Uma história corporativa
Era uma vez, muito tempo atrás, uma pequena subsidiária de uma das maiores empresas do mundo. Em certo momento, seu presidente achou melhor fazer uma cisão com a holding. Segundo muitos economistas, foi quando os problemas de gestão se tornaram aparentes.
Da Faixa de Gaza às favelas do Rio de Janeiro: Como Israel globaliza a experiência de terror
Regulando os poderes da vida e da morte através de termos forjados pela produção de fronteiras, confisco de propriedades e classificação de pessoas com base na raça e classe social, Israel vem protagonizando junto ao Brasil um símbolo de trocas globais entre as forças militares e policiais mais brutais do mundo.
Uma análise dos cenários possíveis
Por: Rodrigo G. M. Silvestre Viveremos em 2022 uma eleição icônica. Estarão presentes três (ao menos) líderes carismáticos, todos representando parcelas importantes da sociedade brasileira, nenhum, entretanto, representando nada de novo. O primeiro, um líder popular, cuja narrativa para a campanha vem com a potencia de ter sido preso para evitar que fosse candidato na…
DÁ COLONIZAÇÃO DOS ALIMENTOS À COLONIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Nossa ancestralidade guarda profunda relação com como nos alimentamos. A origem de nossa nutrição, forma como a obtemos, preparamos e consumimos diz muito sobre nossa cultura. Nesse sentido, a colonização sul-americana é marcada tanto pela usurpação de produtos como o milho e a batata, que tanto serviram à expansão e manutenção humana como a conhecemos, quanto pela introdução de hábitos alimentares estranhos que, além de dissociar o latino-americano de sua cultura, ainda introduziu provisões calóricas de maneira inadequada que levaram contingentes inteiros da desnutrição direto para a obesidade.
A contemporaneidade, trouxe um paralelo interessante entre a nutrição alimentar e a aquisição e consumo de informação. Nela, talvez, resida a nova forma de dominação que os territórios colonizados vivenciam.
DE LA COLONIZACIÓN DE ALIMENTOS A LA COLONIZACIÓN DE LA INFORMACIÓN
Nuestra ascendencia está profundamente relacionada con la forma en que comemos. De dónde proviene nuestra nutrición, cómo la obtenemos, preparamos y consumimos dice mucho sobre nuestra cultura. En este sentido, la colonización sudamericana está marcada tanto por la usurpación de productos como el maíz y la papa, que sirvieron tanto para la expansión y el mantenimiento humano como lo conocemos, como por la introducción de hábitos alimenticios extraños que, además de disociar el Latinoamericana de su cultura, incluso introdujo provisiones calóricas inadecuadas que llevaron a contingentes enteros de la desnutrición directamente a la obesidad.
La contemporaneidad ha traído un interesante paralelismo entre la nutrición alimentaria y la adquisición y consumo de información. En él, quizás, reside la nueva forma de dominación que experimentan los territorios colonizados.